Esta empresa de engenharia encontrou a solução na inovação utilizada pelas tropas britânicas no Afeganistão. A invenção consiste numa bolsa de água que ajuda a atenuar o efeito dos artefactos explosivos. Fabricadas com o mesmo tecido e adaptadas às diferentes formas da cúpula da câmara funerária, 18 enormes bolsas de ar foram colocadas no interior da pirâmide com o objectivo de “impedir que a estrutura ceda antes das descargas de compressão”.
Este suporte provisório ajudará a equipa a restaurar o tecto da câmara funerária, que devido às forças sísmicas, perdeu a sua forma plana para se converter numa “cúpula invertida que sem apoio podia desmoronar em qualquer momento”, refere James.
Segundo Hasam Iman, engenheiro da equipa egípcia, o projecto reabilitará um complexo sistema de galerias subterrâneas e 11 poços de 32 metros, incluindo a câmara funerária que abriga o rei, de 7 metros de largura e construída em granito com revestimento em gesso. Recuperar a mãe de todas as pirâmides ainda vai levar tempo. James enumera as seguintes fases: "reorganizar as pedras e através da perfuração em seco, instalar uma rede com âncoras de aço de 2 a 3 metros para evitar que as pedras caiam na câmara de funerária, mesmo no caso de descargas sísmicas."
Com o coração a salvo, o plano faraónico de restauração só terminará quando a pirâmide tiver uma aparência renovada.
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